Suspeito de matar sargento da Aeronáutica também é militar e já respondeu por homicídio

Lucas Nascimento chegou a ser afastado do serviço por problemas psiquiátricos em 2019. Ele está preso sob custódia no Hospital Municipal Evandro Freire


  • 04/05/2025, 10h03, Foto: Divulgação .

Lucas do Nascimento Freire de Barros, 30 anos, é apontado como principal suspeito pela morte do sargento da Aeronáutica, Alexandre da Costa Piedade, 53 anos. Ele, que também é militar da Força Aérea Brasileira, está preso sob custódia no Hospital Municipal Evandro Freire, na Ilha do Governador, na Zona Norte. O estado de saúde dele é grave. (Leia mais abaixo)

O crime aconteceu na sexta-feira (3) próximo à Vila dos Sargentos. Segundo relatos de testemunhas, Alexandre havia acabado de deixar o serviço e estava de farda quando foi esfaqueado nas costas, pescoço e rosto.

Após o crime, Lucas foi capturado e agredido no Morro do Barbante, também na Ilha. De acordo com a Polícia Militar, agentes o encontraram ferido na Estrada das Canárias e o encaminharam até o hospital. Publicidade (Leia mais abaixo)

Histórico de violência

Em fevereiro de 2020, Lucas foi preso por homicídio qualificado. O crime aconteceu na Estrada do Margaça, em Guaratiba, na Zona Oeste, após uma discussão de trânsito. Segundo o registro de ocorrência feito na 43ª DP (Guaratiba), ele esfaqueou a vítima e fugiu em seguida.  (Leia mais abaixo)

A prisão temporária foi expedida no dia 25 de fevereiro de 2020, um dia após o mandado ser expedido. Em abril do mesmo ano, a prisão preventiva foi decretada, determinado que ele passasse por uma avaliação psiquiátrica devido a alegações de problemas mentais.

Na época, o Ministério Público do Estado do Rio (MPRJ) pediu pela internação do militar, que chegou a ficar internado no Hospital Central do Exército, mas logo recebeu alta e teve o habeas corpus aceito pela Justiça. (Leia mais abaixo)

Afastamento por problemas psiquiátricos

Em documentos obtidos pelo DIA, é possível identificar que Lucas foi afastado do serviço militar em 2019, sendo internado no setor de psiquiatria do Hospital Central da Aeronáutica. (Leia mais abaixo)

"Incapaz definitivamente para o serviço militar. Está impossibilitado total e permanentemente para qualquer trabalho. Não pode prover os meios de subsistência. Não pode exercer atividades civis. Não necessita de internação especializada. Necessita de cuidados permanentes de enfermagem. É alienação mental”, informa um trecho do documento.

Em nota, a Força Aérea Brasileira (FAB) reforçou que Lucas serviu à corporação entre os anos de 2015 e 2018, não participando mais das fileiras da Força. (Leia mais abaixo)

"O Comando da Aeronáutica destaca que o caso está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios da Polícia Civil, a quem cabe a indicação de possíveis suspeitos pelo crime", disse em comunicado. Publicidade A reportagem de O DIA não conseguiu contato coma defesa de Lucas. O espaço está aberto para eventuais manifestações.



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