O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou nesta quinta-feira, 5, o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para suspender a ação penal relacionada à suposta tentativa de golpe de Estado. (Leia mais abaixo)
“Diante do exposto, nos termos do art. 21, indefiro os requerimentos formulados pela defesa de Jair Messias Bolsonaro”, escreveu Moraes em resposta à solicitação feita horas antes. O ministro encaminhou a resposta à Procuradoria-Geral da República (PGR).
A defesa baseou o pedido em dois principais argumentos: a falta de acesso integral às provas e a necessidade de que Bolsonaro só seja interrogado depois dos depoimentos das testemunhas dos demais núcleos citados na denúncia da PGR. A apuração é do portal Metrópoles. (Leia mais abaixo)
Segundo os advogados, o acesso às provas tem acontecido de forma limitada, com o envio apenas de links com milhares de gigabytes de dados — parte dos quais ainda não foi disponibilizada pela Polícia Federal (PF).
Defesa de Bolsonaro diz não ter acesso total às provas - A defesa de Bolsonaro também argumenta que o ex-presidente não deve ser interrogado antes que as testemunhas dos outros núcleos sejam ouvidas, uma vez que se trata de fatos diretamente ligados a ele. Os advogados pediram para participar das audiências, a fim de poderem questionar essas testemunhas. (Leia mais abaixo)
“Assim, não é possível seguir com o início dos interrogatórios sem que seja franqueado para a defesa o acesso integral às provas: um direito básico cujo atendimento deveria ter corrido imediatamente depois da formalização da acusação, mas que até hoje não se observou”, escreveram os advogados.
O núcleo 1 da suposta trama de golpe de Estado, considerado o principal pela PGR, reúne oito réus, entre eles Bolsonaro. Os depoimentos desse grupo estão previstos para começar às 14h da próxima segunda-feira, 9. (Leia mais abaixo)
Fonte: Revista Oeste