Saiba quem é a mulher suspeita de envenenar família com ovo de Páscoa

Um menino de sete anos morreu e a mãe e a irmã dele estão internadas em estado grave após comerem o chocolate


  • 21/04/2025, 11h52, Foto: Divulgação .

A mulher que foi presa suspeita de ter envenenado um ovo de Páscoa enviado a uma família em Imperatriz, no sudoeste do Maranhão, é mãe de um casal de filhos, uma criança e um adolescente, que teve com o ex-marido, atual companheiro de uma das vítimas do envenenamento. (Leia mais abaixo)

O caso resultou na morte de uma criança de apenas 7 anos e deixou a mãe dele, Mirian Lira, de 32 anos, e a irmã Evelyn Fernanda, de 13 anos, em entubadas, em estado grave.

Jordélia Pereira Barbosa, de 35 anos, é moradora do Centro de Santa Inês, no Vale do Pindaré. Ela é conhecida no ramo da beleza e possui um estúdio de estética em casa. (Leia mais abaixo)

Em um perfil em uma rede social, a suspeita do crime afirma ser esteticista, atuando com estética facial e corporal, além de ser embaixadora de uma linha de cosméticos e instrutora em uma instituição de ensino profissionalizante no curso de estética, desde 2019.

Com 12,5 mil seguidores em uma rede social, Jordélia Pereira compartilha o trabalho que realiza como esteticista, além de publicar mensagens de superação e motivação. (Leia mais abaixo)

A suspeita de envenenar a família também frequentava uma igreja evangélica quando estava casada, segundo relatos de alguns fiéis, que disseram que o casal era problemático e vivia brigando, inclusive na porta da instituição religiosa.

De acordo com as investigações da Polícia Civil do Maranhão, ciúme e vingança levaram Jordélia Pereira a envenenar um ovo de Páscoa e enviar para Mirian Lira no sudoeste do Maranhão. (Leia mais abaixo)

Jordélia estaria inconformada com o fim do casamento e com o fato de o ex-marido estar se relacionando com Mirian.

Em depoimento na Delegacia Regional de Santa Inês, ela confessou ter comprado o chocolate, mas negou ter colocado veneno. No entanto, a polícia destaca que há indícios suficientes que apontam Jordélia como autora do crime. (Leia mais abaixo)

"Os indícios levam a crer, através de vários pontos investigados, que o crime foi motivado por vingança, por ciúme, tendo em vista que o ex-marido da autora é o atual companheiro ou atual namorado da vítima, que foi envenenada juntamente com seus dois filhos", apontou o secretário de segurança do Maranhão, Maurício Martins.

"Há vários indícios que apontam claramente que essa mulher foi autora do crime. A polícia vai continuar trabalhando para robustecer esses indícios e apresentá-la ao Judiciário, para responder por esse bárbaro crime", continuou. (Leia mais abaixo)

Análises de imagens de câmeras de segurança, comprovantes de compras e depoimentos de familiares e pessoas ligadas às vítimas ajudaram a Polícia Civil do Maranhão (PCMA) a resolver um quebra-cabeça e chegar até a suspeita.

Ao ser presa em Santa Inês, a polícia encontrou com Jordélia Pereira com duas perucas, restos de chocolate em bolsas térmicas e um bilhete de ônibus. As provas foram anexadas no inquérito e são indícios da participação dela no caso.   Segundo Manoel Almeida, delegado-geral da Polícia Civil do Maranhão, todos os indícios e provas reunidas pelos investigadores apontam Jordélia Pereira Barbosa como suspeita de ter envenenado a família. (Leia mais abaixo)

"A gente pode dizer, com o que já colhemos até agora, que temos elementos suficientes para apontar essa autoria para essa pessoa que foi presa. Agora a gente vai esclarecer os detalhes. Que veneno foi esse, o tipo, isso a perícia vai apontar, para que possamos robustecer a nossa investigação e apresentá-la ao Judiciário'" afirmou o delegado-geral.

Jordélia se passou por uma mulher trans e fez a reserva em um hotel de Imperatriz. Com o nome falso de Gabrielle Barcelli, ela apresentou crachás falsos para conseguir fazer o cadastro onde ficou hospedada. (Leia mais abaixo)

No crachá que apresentou no hotel, havia uma foto dela de peruca preta e a inscrição "Gastrônomia" (com erro de acentuação), indicando uma suposta profissão.

Para não apresentar um documento de identificação, ela alegou para à direção do hotel que estava passando por um processo de regularização dos documentos como mulher trans e, por isso, não poderia apresentá-los. (Leia mais abaixo)

"Deixa eu lhe falar é porque sou trans e a minha documentação está em processo, mas estarei com o crachá da empresa. Posso colocar o nome depois que eu mudei? Onde chego eu uso dele", escreveu Jordélia em uma das mensagens enviadas ao hotel.



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