Recuperação de comportas e obras em canais de Campos; vídeo

Presidente da Associação das Águas da Bacia Hidrográfica do Paraíba diz ao Campos 24 Horas que estudo está em fase conclusiva




12/05/2022, 00h45, Foto: Campos 24 Horas.


(Vídeos da entrevista ao final desta publicação) - Já se encontra em fase final os estudos que apontam alternativas para a segurança hídrica dos canais em vários pontos do município de Campos, sobretudo na área da Lagoa Feia, na região da Baixada Campista, informou o diretor-presidente da Associação Pró-Gestão das Águas da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul (Agevap), André Marques, que concedeu entrevista ao Campos 24 Horas durante a inauguração da 20ª safra da Cooperativa Agroindustrial do Estado do Rio de Janeiro (Coagro). A previsão inicial de investimentos é de R$ 3 milhões. Vale ressaltar que Campos tem a segunda maior quantidade de canais do mundo feitos pelo homem, e tem 15 comportas que abrangem 200 mil hectares. (leia mais abaixo)


“Este é o grande projeto que estamos desenvolvendo a fim de buscar uma solução, tanto para recuperação dos canais e comportas como para a sua manutenção ao longo dos anos. Já estamos finalizando os estudos sobre a recuperação dos canais da Baixada Campista que irão definir as intervenções e os recursos que serão direcionados para as obras para a regularização destas águas”, disse Marques. (leia mais abaixo)


— A água, assim como a energia, são elementos de vital importância para o desenvolvimento econômico e agricultura, assim como fundamental para a própria sobrevivência e bem estar das pessoas. É o que estamos fazendo, trabalhando juntamente com os comitês de bacias e a sociedade civil no sentido de promover este equilíbrio das águas com mais quantidade e qualidade —, afirmou Marques. (leia mais abaixo)


A Agevap é uma associação que tem como atribuição operacionalizar recursos destinados a melhorar a qualidade e quantidade de água do Paraíba e seus afluentes. (leia mais abaixo)


 Os recursos para as obras vêm do dinheiro arrecadado em níveis estadual e federal pelo uso da água e por parte de empresas e instituições e é repassado para a Agevap que aplica os recursos na execução das demandas oriundas dos comitês de bacias hidrográficas. (leia mais abaixo)


"Toda captação de água que é e feita nos rios federais e estatuais é paga mediante a liberação de outorga. E o comitê de bacias é quem faz a definição de como devem ser feitas as intervenções, cabendo a Agevap a operacionalização deste dinheiro para a melhoria da qualidade e quantidade da distribuição d'água do Paraíba e seus afluentes”, explicou. (leia mais abaixo)


Quanto a transposição d'água do Rio Paraíba para o Grande Rio, através do Rio Guandu, André Marques destaca que compete a sociedade civil e ao comitê de bacias lutar pela regularização das águas.  (Dois vídeos abaixo)