Pílula diária para emagrecer tem sucesso em estudo; entenda

O orforglipron é uma versão em comprimido de uso diário de um agonista do GLP-1 — a mesma classe dos medicamentos injetáveis como Ozempic e Wegovy, usados com sucesso para perda de peso


  • 18/04/2025, 08h30, Foto: Bienaime/BSIP/AFP/Arquivo.

Um teste de uma pílula para perda de peso de uso diário mostrou que ela ajudou pessoas a emagrecer e a reduzir os níveis de açúcar no sangue. O medicamento pode se tornar o primeiro comprimido aprovado dessa classe. Os resultados foram divulgados pela farmacêutica Eli Lilly, que pretende pedir autorização para comercialização até o fim do ano. (Leia mais abaixo)

O orforglipron é uma versão em comprimido de uso diário de um agonista do GLP-1 — a mesma classe dos medicamentos injetáveis como Ozempic e Wegovy, usados com sucesso para perda de peso.

Pessoas que tomaram uma dose diária de 36 mg de orforglipron perderam, em média, 7,3 kg ao longo de nove meses, segundo resultados de um ensaio clínico de fase 3 conduzido pela empresa e divulgados na quinta-feira (17). (Leia mais abaixo)

O estudo incluiu 559 pessoas com obesidade e diabetes tipo 2 nos Estados Unidos, China, Índia, Japão e México. Os dados também indicam que o comprimido diário reduziu os níveis de açúcar no sangue — em alguns casos, deixando-os abaixo do limite formal para diagnóstico de diabetes.

Ao longo das 40 semanas de uso, a pesquisa mostrou que: (Leia mais abaixo)

  • Tomar um comprimido diário de 3 mg, 12 mg ou 36 mg reduziu o açúcar no sangue entre 1,2% e 1,5%.
  • Os participantes apresentaram uma perda média de peso de 4,5% com a dose de 3 mg, 5,8% com a de 12 mg e 7,6% com a de 36 mg.

A empresa disse que os efeitos colaterais mais comuns observados no ensaio clínico foram diarreia, indigestão, constipação, náusea e vômito — os mesmos problemas comuns com os medicamentos injetáveis.

A empresa informou que pretende solicitar aprovação para uso do medicamento no controle de peso ainda em 2025 e, no caso do tratamento para diabetes tipo 2, em 2026. (Leia mais abaixo)

Fonte: g1



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