O ex-presidente Jair Bolsonaro, indiciado pela Polícia Federal, afirmou nesta segunda-feira (25) que nunca debateu golpe com ninguém.(leia mais abaixo)
Bolsonaro falou com a imprensa no aeroporto de Brasília, após chegar de Maceió.(leia mais abaixo)
No fim da semana passada, a PF enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) o indiciamento de 37 pessoas — dentre elas, Bolsonaro — por três crimes: tentativa de golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e organização criminosa.(leia mais abaixo)
O indiciamento não significa condenação. Há ainda um longo caminho jurídico para esse eventual desfecho.(leia mais abaixo)
As investigações da PF se referem a tramas golpistas que ameaçaram o país após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ter vencido Bolsonaro nas eleições de outubro de 2022.(leia mais abaixo)
"Nunca debati golpe com ninguém. Se alguém viesse falar de golpe comigo, eu perguntaria: "E o day after?(leia mais abaixo)
Como a gente fica perante o mundo?", disse Bolsonaro para a imprensa, argumentando que o dia seguinte a um eventual golpe traria tantas dificuldades para o Brasil que ele nem cogitou essa hipótese.(leia mais abaixo)
"Agora, todas medidas possíveis, dentro das quatro linhas, dentro da Constituição, eu estudei", afirmou o ex-presidente.(leia mais abaixo)
Para Bolsonaro, falar em golpe é uma "loucura".(leia mais abaixo)
"Vamos supor até que eu fizesse essa loucura. Como é que fica o Brasil no dia seguinte? O mundo levantaria barreiras contra a gente, vira um inferno aqui. Ninguém quer isso daí. É uma loucura falar em golpe, meu Deus do céu, uma loucura. Golpe com militares da reserva e cinco da ativa? Pelo amor de Deus! E outra coisa. Golpe existe em cima de uma autoridade constituída, que já tomou posse. O Lula já tinha tomado posse? Só se fosse em cima de mim o golpe", argumentou.(leia mais abaixo)
Entre os indiciados pela PF há 25 militares e também ex-ministros do governo Bolsonaro, como os generais Braga Netto e Augusto Heleno.
Fonte: g1