Mãe atropelada: Estudante de medicina permanece preso

Carlos Eduardo negou que teve a intenção de matar sua mãe, mas foi autuado por feminicídio. Circunstâncias do atropelamento continuam sendo consideradas suspeitas




Atualização em 30/10/2024, 09h57, Foto: Campos 24 Horas.


(Atualização em 30/10 às 10h19) -  O delegado Carlos Augusto Guimarães, titular da 146ª DP/Guarus, informou, na noite desta terça-feira (29), como foi autuado o estudante de medicina Carlos Eduardo Tavares de Aquino Cardoso, de 24 anos, que atropelou e matou a própria mãe Eliana Lima Tavares, de 59 anos, na noite desta segunda-feira, na Avenida Francisco Lamego, no bairro Jardim Carioca, em Guarus, em Campos. Carlos Eduardo foi atuado por feminicídio e permanece preso, visto que o crime é inafiançável. E na manhã desta quarta-feira (30), foi transferido para o presídio de Campos. Antes, passou por exames de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML). O caso teve grande repercussão e foi divulgado pelos principais veículos de comunicação do país. (leia mais abaixo)


O estudante de medicina estava no Hospital Ferreira Machado sob custódia policial desde a noite de segunda-feira, em razão de ter sofrido lesões no rosto. Após receber alta médica na tarde desta terça, foi conduzido para a delegacia de Guarus. As circunstâncias do atropelamento continuam sendo consideradas suspeitas, ou seja, a Polícia ainda não concluiu se foi acidental ou intencional. (leia mais abaixo)


Mais cedo (Aqui), o delegado responsável pelo caso afirmou durante coletiva de imprensa que "o histórico de Carlos Eduardo assusta", especialmente pelo uso de drogas, exercício ilegal da medicina e estelionato. (leia mais abaixo)


Carlos Eduardo prestou depoimento na presença do seu advogado e confirmou o que havia declarado a policiais militares logo após o acidente, ou seja, negou ter ciência de que a vítima fatal era sua mãe. (leia mais abaixo)


O delegado Carlos Augusto informou ainda que restam diligências a serem efetuadas, como a juntada dos laudos periciais, a confirmação de informações prestadas pelo autor, bem como os depoimentos de familiares, especialmente o pai e a irmã do estudante de medicina. O delegado ressalta que "outras informações somente após o término das diligências para assegurar o sigilo e o êxito das investigações". (leia mais abaixo)


Sob forte comoção, o sepultamento de Eliana Lima Tavares aconteceu na tarde desta terça-feira no cemitério do Caju, com a presença de muitos familiares e amigos. (leia mais abaixo)


RELEMBRE O CASO - O estudante de medicina Carlos Eduardo Tavares de Aquino Cardoso, de 24 anos, atropelou e matou a própria mãe Eliana Lima Tavares, de 59 anos, na noite desta segunda-feira (28), na Avenida Francisco Lamego, no bairro Jardim Carioca, em Guarus, em Campos. As circunstâncias do atropelamento são consideradas suspeitas. A investigação inicial  é para saber "se o homicídio de trânsito poderá ser desqualificado para homologação doloso do Código Penal (quando há intenção de matar), em razão do histórico de violência contra a mãe". E há uma versão apresentada pelo motorista de outro veículo atingido pelo carro do estudante que levanta grandes suspeitas de que o atropelamento pode ter sido intencional. (leia mais abaixo)


Eliana conduzia uma bicicleta elétrica. Já seu filho estava ao volante de um carro da marca Citroën, modelo C3, que também bateu em um veículo modelo Cerato, no qual cinco pessoas ficaram feridas. E uma revelação feita pelo motorista do Cerato a policiais militares dentro do Hospital Ferreira Machado pode ser vital para elucidação do caso. (leia mais abaixo)


Segundo o motorista, o estudante de direito invadiu a contramão e atingiu a mãe. Em seguida, bateu em seu carro. (leia mais abaixo)


Com base nas informações da Polícia Militar, o pai de Carlos Eduardo esteve no local do acidente e ficou em estado de choque ao ver sua esposa morta. (leia mais abaixo)


O delegado Carlos Augusto acrescenta que: "Devemos também ouvir familiares, amigos e vizinhos para saber como era a relação dele com os pais". Para elucidação do caso, a Polícia busca também imagens de câmeras de monitoramento do local do fato. (leia mais abaixo)


Inicialmente, Carlos Eduardo foi autuado por homicídio culposo, mas assim que receber alta médica será conduzido à 146ª DP/Guarus, a fim de passar por interrogatório. A Polícia também apura se o estudante de medicina estava "sob a influência de álcool ou de qualquer outra substância psicoativa que determine dependência". (leia mais abaixo)


VERSÃO DO FILHO - O estudante de medicina disse à polícia que se deparou com uma moto caída, não sabendo que se tratava de uma bicicleta elétrica, não tendo como evitar o acidente, assim como alegou que não sabia que a vítima era sua mãe. (leia mais abaixo)


Sob observação no Hospital Ferreira Machado em virtude de ter sofrido lesões na face, Carlos Eduardo ainda não tem previsão de alta.  (Veja vídeo AQUI)