Vídeo ao final das informações - A Polícia Civil deflagrou, nesta sexta-feira (25), uma operação contra uma quadrilha especializada em estelionato que vinha atuando com fraudes bancárias usando documentos falsos. A ação foi coordenada pela delegada Carla Tavares, titular da 134ª DP/Centro, e resultou na prisão em flagrante de uma mulher apontada como integrante do grupo criminoso. (Leia mais abaixo)
Segundo a delegada, a investigação começou no final de janeiro, quando o Banco Itaú, da agência do Centro, acionou a polícia informando a presença de dois homens tentando abrir uma conta com documentos falsificados. Policiais foram ao local e prenderam os indivíduos em flagrante.
“O modus operandi deles era abrir contas bancárias utilizando documentos falsos com a própria foto inserida. Com essas contas, realizavam diversos empréstimos em nome das vítimas, causando enormes prejuízos”, explicou a delegada. (Leia mais abaixo)
A partir da prisão dos dois primeiros envolvidos, os investigadores conseguiram identificar o carro utilizado para deixá-los na agência. O rastreamento do veículo levou à identificação do proprietário, o que, somado ao depoimento de um dos presos, permitiu chegar a um casal.
“O casal era responsável por obter os dados pessoais das vítimas e confeccionar os documentos falsos. Tanto o homem quanto a mulher atuavam diretamente na falsificação e organização dos golpes”, disse a delegada. (Leia mais abaixo)
O grupo ostentava nas redes sociais uma vida de luxo financiada pelo dinheiro das fraudes.
Na casa do casal, no Parque Aurora, local que era alvo do mandado de busca e apreensão expedido pela Justiça, a polícia encontrou um vasto material que comprova o envolvimento nos crimes: diversos cartões de crédito clonados, armas de fogo, munições e até um "kit rajada" — dispositivo usado para transformar armas semiautomáticas em automáticas, de uso restrito. (Leia mais abaixo)
Além disso, chamou atenção dos investigadores o teor de algumas imagens encontradas na casa, onde o casal fazia referência direta ao dinheiro obtido de forma ilícita. “Na residência havia várias imagens do Tio Patinhas, personagem conhecido por acumular riqueza, o que para eles simbolizava o dinheiro fácil obtido com os golpes”, relatou Carla Tavares. Segundo a delegada, o personagem era usado como um símbolo da ostentação e da vida confortável que levavam com os lucros das fraudes.
A mulher, que estava na residência no momento da operação, foi presa em flagrante por posse ilegal de arma de fogo de uso restrito. A polícia afirma que ela e o companheiro não apenas participavam dos golpes, mas também coordenavam toda a quadrilha, escolhendo vítimas, forjando documentos e distribuindo tarefas. (Leia mais abaixo)
“As investigações seguem em andamento. Identificamos mais um integrante do grupo (companheiro da mulher presa) que não estava no local durante a operação. Ainda não é considerado foragido, pois não havia mandado contra ele, mas diante das provas encontradas, vamos representar por sua prisão”, finalizou a delegada Carla Tavares. VEJA VÍDEO ABAIXO.
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