Motta diz que saída para isenção no IR pode ser cobrar mais de bancos e empresas

Presidente da Câmara afirmou que comissão avaliará a proposta para compensar a renúncia fiscal sem onerar apenas a pessoa física


  • Campos, 05-05-2025, 10h17.

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou, nesta segunda-feira (5), que o aumento de tributação para bancos e empresas pode ser uma saída para a compensação da ampliação da isenção do Imposto de Renda.
 
Na ocasião, Motta havia sido questionado se concorda com a tributação da alta renda para a compensação da renúncia de arrecadação. A cobrança sobre quem recebe renda anual superior a R$ 600 mil é uma proposta do governo federal para dar neutralidade fiscal à reforma do Imposto de Renda. As declarações ocorreram em entrevista ao programa Bom Dia Paraíba, da afiliada da TV Globo na Paraíba.
 
"Eu entendo até que outras saídas podem ser encontradas, e é isso o que está sendo discutido já, amplamente, de forma não oficial, e que a comissão especial passará a discutir agora de forma oficial. Por exemplo, cobrar um pouco mais de bancos, cobrar um pouco mais de empresas de pessoa jurídica, e não necessariamente transferir apenas para a pessoa física", declarou Motta.
 
Conforme o Broadcast Político, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, havia antecipado, o relator do projeto, Arthur Lira (PP-AL), ensaia avançar sobre a cobrança da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) como saída para compensar a renúncia de arrecadação do projeto.
 
Segundo o presidente da Câmara, a comissão especial será instalada nesta terça-feira (6) e o projeto deve ser aprovado pelo Congresso Nacional até o fim do ano.



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