Um em cada três lares brasileiros admite sofrer com a redução de renda em 2024, é o que revela a pesquisa Hibou Bolso do Brasileiro. De acordo com o levantamento, quando questionados sobre os itens e serviços que mais pressionam o orçamento familiar, 45% dos brasileiros apontaram os medicamentos como o maior vilão. Na sequência, aparecem os planos de saúde (37%).(Leia mais abaixo)
A maior preocupação — e gastos — com saúde é justificada principalmente pela Covid-19, que provocou um maior desejo do brasileiro em se manter saudável no pós-pandemia, aponta a vice-presidente de Estratégia da Hibou, Lígia Mello.(Leia mais abaixo)
— Por isso, a busca por alternativas como um plano mesmo que simples ou o consumo de produtos como suplementos e vitaminas aumentou. Além disso, hoje, qualquer situação faz o brasileiro passar por uma farmácia já tentando resolver a “dor” ou “ desconforto” logo no início. Um hábito que era menos comum antes da pandemia — analisa.(Leia mais abaixo)
Outros itens também pesam no bolso
A pesquisa — que ouviu 1.658 brasileiros entre 18 e 21 de maio — indicou que, além de medicamentos e planos de saúde, carnes (33%) e combustíveis (32%) também aparecem na lista de itens mais citados quando o assunto é maior peso no bolso. Confira abaixo o ranking completo:
A pesquisa indicou ainda que 41% dos entrevistados tentou ou pegou dinheiro emprestado nos últimos meses. Desse universo, mais da metade chegou a solicitar por empréstimos a um banco. A vice-presidente de Estratégia da Hibou observa que esse é um hábito que, apesar de desafogar momentaneamente, pode se transformar em uma bola de neve sem planejamento financeiro, "saltando (a dívida) de uma instituição para outra".(Leia mais abaixo)
Redução de custos no supermercado - Em relação às medidas adotada para reduzir gastos, a tentativa de diminuir custos se concentra principalmente no supermercado. Lá, os brasileiros reduzem quantidades no carrinho (resposta de 49% dos entrevistados), deixam de colocar alguns itens (46%) ou substituem as marcas habituais por outras mais baratas (44%).(Leia mais abaixo)
— O que se percebe é um desejo de manter o padrão de qualidade conquistado nas últimas décadas, onde a dona de casa prefere "ficar sem" esse mês do que sentir que deu um passo atrás. Por mais que essa não seja a melhor realidade, ao menos mostra um aprendizado sobre o que eles também esperam das marcas e do mercado — analisa Mello.
Fonte: Extra