Maju Coutinho se desculpa por ‘choro é livre’ ao noticiar lockdown para conter pandemia

A jornalista comentava medidas de restrição adotadas por governadores e prefeitos para controlar o avanço da covid-19, entre elas o lockwdown


  • 18/03/2021, 17h59, Foto: Reprodução.

Maju Coutinho causou polêmica ao dizer que o “choro é livre” durante o ‘Jornal Hoje’ . A jornalista comentava medidas de restrição adotadas por governadores e prefeitos para controlar o avanço da covid-19, entre elas o lockdown.

“Os especialistas são unânimes em dizer que essas são medidas indispensáveis agora para conter a circulação do vírus. O choro é livre, não dá para a gente reclamar, é isso que tem”, afirmou Maria Júlia Coutinho. (Leia mais abaixo)

Maju se desculpa

A declaração não caiu bem entre os críticos das medidas, que se uniram aos negacionistas em críticas contra a âncora do telejornal vespertino da Globo.  Outros enxergaram insensibilidade de Maju com as milhares de pessoas que passam fome e enfrentam uma série de dificuldades econômicas em decorrência da falta de liderança no combate à pandemia.  (Leia mais abaixo)

Maju voltou a tocar no assunto na edição seguinte do ‘Jornal Hoje’. E se desculpou. A apresentadora disse ter usado uma “expressão infeliz” para ressaltar a urgência do cumprimento de medidas sanitárias.

“Ontem, para reforçar a necessidade do isolamento social, eu usei no improviso uma expressão infeliz que precisa de um complemento para deixar bem claro o que queria dizer. Eu reitero hoje aqui esse desejo, me desculpo pela expressão que usei anteontem e vemos nessa, bola pra frente”, salientou. (Leia mais abaixo)

“Eu quis dizer que por mais que sejam amargas as medidas de isolamento, são necessárias para evitar o colapso do sistema de saúde, mas eu também entendo perfeitamente a dor dos pequenos e médios empresários que têm que manter os negócios fechados”, completou Maju.

Para quem passa fome… (Leia mais abaixo)

O desmonte de políticas públicas e falta de auxílio do governo federal colocou milhares de famílias brasileiras de volta ao contato diário com a fome. O Brasil está desde 2020 no ‘Mapa da Fome’ – instrumento de medida desenvolvido pela Organização para Agricultura e Alimentação (FAO) da ONU, que se debruça sobre países em que mais de 5% da população vive em estado de desnutrição. 

Para conter os danos da falta de comando e os efeitos provocados pelo fechamento de comércios e da demissão em massa, setores da sociedade civil se unem em busca de medidas para amenizar os problemas de grande parte da sociedade. (Leia mais abaixo)

Daí a importância de iniciativas como ‘Tem Gente com Fome’, que pretende doar cestas básicas para mais de 220 mil famílias em todo o Brasil. O projeto, que conta com apoio da Anistia Internacional e fio criado pela Coalizão Negra, recebe doações por meio de financiamento coletivo e já arrecadou mais de R$ 200 mil em poucos dias de vigência. 

 
 
 
 
 
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E o governo? (Leia mais abaixo)

O presidente Jair Bolsonaro assinou duas medidas provisórias (MPs) que abrem caminho para o pagamento da nova rodada do auxílio emergencial. O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que o valor da parcela ficará entre R$ 175 e R$ 375 – as quantias não se aproximam do salário mínimo, tampouco ajudam famílias a saírem da situação de fome. 

Em São Paulo, o governador João Doria (PSDB) anunciou que o estado irá isentar o leite pasteurizado da cobrança de impostos estaduais, bem como reduzir a cobrança de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre as carnes bovina, suína e de aves. Ambas as medidas valem a partir de abril. (Leia mais abaixo)

Fonte: MSN Notícias



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