Postado por Fabiano Venancio - O campo da direita adquire maior fôlego e musculatura no Estado do Rio, onde o Partido Progressista (PP) e o União Brasil, duas das principais legendas desse espectro político e ideológico, se somaram na composição de uma fusão já valendo visando para as eleições de 2026. O Campos 24 Horas mostra o impacto na política local e estadual, visto que pode definir o futuro político e colocar no mesmo palanque ou não nas eleições do ano que vem os líderes dos dois principais grupos políticos de Campos: o prefeito Wladimir Garotinho (PP) e o presidente da Alerj Rodrigo Bacellar (União). (Leia mais abaixo)
A federação entre os dois partidos, denominada de União Progressista, foi sacramentada nesta terça (29), em Brasília, entre os presidentes nacionais das legendas, Ciro Nogueira (PP) e Antônio Rueda (União Brasil), e deverá turbinar as prováveis candidaturas do deputado Rodrigo Bacellar a governador e do prefeito Wladimir a vice ou deputado federal.
WLADIMIR E BACELLAR - É líquido e certo que o presidente da Assembleia Legislativa (Alerj) estará na disputa pelo Palácio Guanabara, com apoio do governador Cláudio Castro (PL). (Leia mais abaixo)
Entre os dias 18 e 25 deste mês, Bacellar ficou no exercício do cargo de governador na ausência de Castro e do seu vice Thiago Pampolha (MDB), quando ambos viajaram para o exterior em diferentes destinos.
Quanto a Wladimir, se deixar mesmo a prefeitura em abril de 2026 para ser candidato, as cogitações nos bastidores lhe apontam com chances de vir a ser vice-governador ou a deputado federal, dependendo das negociações entre os dois partidos. (Leia mais abaixo)
CHAPA DE EDUARDO PAES - Há no grupo de Wladimir uma corrente que defende sua candidatura a vice de Eduardo Paes (PSD), atual prefeito do Rio e favorito para a disputa, segundo as últimas pesquisas de intenção de voto.
Nesta corrente, deputado federal Caio Vianna (PSD), aliado de Paes, defende Wladimir na chapa do prefeito da capital. (Leia mais abaixo)
Com Wladimir candidato a vice, a candidatura de Eduardo Paes teria uma necessária penetração no interior, algo que neste momento não ocorre, já que sua maior capilaridade está na capital e região metropolitana do Grande Rio
Mas esta possibilidade de Wladimir vir como vice de Paes depende de contingências: aliado do prefeito carioca, o PT também aspira esta vaga de vice. (Leia mais abaixo)
Cláudio Castro participou do lançamento oficial da federação realizada no Congresso Nacional, assim como Bacellar, que desde segunda-feira está em Brasília para o evento, que ainda incluiu um jantar na residência de Rueda.
O cacique do União Brasil busca pavimentar sua candidatura a deputado federal por Belfort Roxo com apoio do prefeito Márcio Canela. (Leia mais abaixo)
Mesmo sem conhecer nada da geografia da Baixada Fluminense, Rueda, entretanto, conta com uma verba gigantesca para bancar sua candidatura e de outros aspirantes a cargos em 2026: a nova federação contará com cerca de R$ 1 bilhão de fundo partidário, o que
A disputa pela gestão do fundo bilionário passou por um acordo na constituição do novo partido: até janeiro de 2026, a federação PP/União Brasil terá na administração uma co-presidência entre Ciro Nogueira e Rueda. (Leia mais abaixo)
Os dois partidos agora passam a operar como um só, compartilhando lideranças e recursos dos fundos partidário e eleitoral.
A nova configuração partidária deve impactar o equilíbrio das forças no Congresso. A nova legenda é a principal força política na Câmara Federal, com 109 deputados, superando agora o PL, com 92 parlamentares. (Leia mais abaixo)
No Senado, está entre as três principais forças, ao lado do PL e do PSD, com 14 senadores. O União Progressista soma ainda 1.350 prefeitos e seis governadores.
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