Postado por Fabiano Venancio - Os partidos e lideranças políticas de Campos já se articulam visando a disputa das eleições de deputado estadual e federal no próximo ano. No grupo liderado pelo prefeito Wladimir Garotinho (PP), pré-candidatos à Câmara Federal e à Assembleia Legislativa (Alerj) já têm seus nomes sacramentados para entrarem na disputa. Na oposição, o deputado Thiago Rangel (Avante) desponta como um dos favoritos, com apoios de lideranças em 28 municípios. Já os líderes dos dois maiores grupos políticos da cidade, o prefeito Wladimir Garotinho (PP) e o presidente da Alerj Rodrigo Bacellar (União), poderão tentar voos mais altos no ano que vem. O Campos 24 Horas ouviu dirigentes partidários locais a respeito de mais de 10 prováveis candidatos a deputado de diferentes partidos.
Assim, candidatos à reeleição e já consagrados nas urnas, Bruno Dauaire (União Brasil) e Thiago Rangel (Avante), além do ex-vereador e atual presidente da Companhia de Desenvolvimento do Município de Campos (Codemca), Thiago Virgílio (Podemos), são nomes certos para a disputa de vagas na Alerj. (Leia mais abaixo)
Para a Câmara Federal, o deputado Caio Viana (PSD) deve buscar renovar seu mandato em Brasília. Herdeiro político do seu pai, o ex-prefeito Arnaldo Vianna, Caio atualmente integra o grupo do prefeito Wladimir, tendo indicado seu assessor Ruy Crispim para a Secretaria de Governo da Prefeitura de Campos.
Há quatro vereadores que também são pré-candidatos a deputado no grupo Wladimir: Fábio Ribeiro (PP) e Leon Gomes (PDT), hoje licenciados e exercendo cargos no governo municipal, Kassiano Tavares (PP) e Silvinho Martins (MDB). (Leia mais abaixo)
No desenho de pré-candidatos para o ano que vem, há uma ressalva: o prefeito Wladimir poderá vir como candidato à Câmara dos Deputados e retornar a Brasília, caso não prospere uma composição para a inclusão de seu nome na chapa majoritária junto com o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PDS), virtual candidato ao Palácio Guanabara.
Neste caso, a mudança de planos teria uma a composição que incluiria Caio Viana na disputa por uma vaga de deputado estadual. (Leia mais abaixo)
THIAGO COM GRANDE ARTICULAÇÃO - O deputado estadual Thiago Rangel (Avante) também irá concorrer à reeleição em 2026. A estimativa do parlamentar é de inflar sua votação para mais de 50 mil votos. O deputado conta com uma base de apoio em 28 municípios, onde soma o reforço de vereadores e lideranças regionais, além de 14 prefeitos
No Estado, Thiago Rangel deve fazer uma dobradinha com o deputado estadual Vitor Junior (PDT), candidato a deputado federal. (Leia mais abaixo)
Na oposição, o vereador Marquinho Bacellar (União Brasil) tem seu nome cogitado para disputar uma vaga à Câmara Federal, mas o ex-presidente da Câmara de Campos só poderá ser candidato se seu irmão, o governador em exercício Rodrigo Bacellar (União Brasil), não vier como candidato ao governo do Estado. Neste caso, Marquinho estaria impedido de concorrer, de acordo com a legislação eleitoral.
Para a Assembleia Legislativa, o nome do vereador Maicon Cruz (PSD) ganha força para a disputa em dobradinha com a deputada federal Daniella do Vaguinho (PSD) e também com apoio do ex-vereador Bruno Viana, seu primeiro suplente na Câmara Municipal. (Leia mais abaixo)
Também há nomes de políticos locais que poderão disputar pela primeira vez uma eleição de deputado, como o empresário Marcelo Mérida, ex-secretário municipal de Desenvolvimento de Campos, o ex-vereador Igor Pereira, a presidente do Siprosep Elaine Leão, Delegada Madeleine e professora Natália.
WLADIMIR E RODRIGO - O prefeito Wladimir Garotinho (PP) aguarda o curso dos acontecimentos para decidir se disputa uma vaga no Executivo (candidato a governador ou vice) ou se mira o retorno à Câmara Federal. Ele ainda não confirmou a pretensão de ser lançar candidato ano que vem. (Leia mais abaixo)
O deputado estadual Rodrigo Bacellar (PL) aparece como principal pré-candidato a governador no grupo do governador Cláudio Castro (PL) e de outras forças políticas do Estado. Rodrigo, inclusive, já deu grande demonstração de articulação política quando se reelegeu presidente da Alerj por unanimidade no início do ano.
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