Postado por Fabiano Venancio - O vereador Fábio Ribeiro (PP) ocupou a tribuna da Câmara Municipal na sessão desta terça-feira (06) para explicar a situação da Prefeitura com hospitais filantrópicos município. Fabio contestou o Sindicato dos Hospitais, Casas de Saúde e Clínicas do Norte Fluminense (SINDHNORTE), que emitiu nota a respeito de um suposto débito da municipalidade com os hospitais contratualizados, que chegaria a R$ 100 milhões, em razão de atraso de repasses. O vereador também pediu investigação em alguns hospitais que estariam deixando de atender pacientes. O Campos 24 Horas ainda mostra nesta matéria a posição do Sindicato dos Médicos, da Prefeitura e do Sindicato dos Hospitais. (Leia mais abaixo)
Fábio Ribeiro ponderou que as dívidas se arrastam desde o governo passado. "As dívidas estão inclusive ajuizadas desde 2021 e se referem ao governo Rafael Diniz. O prefeito Wladimir Garotinho está em dia, tendo já feito 48 repasses. Não existe atraso, trata-se de uma inverdade", afirma o vereador
Fábio pediu atenção à Comissão de Saúde da Câmara Municipal para que proceda investigação em hospitais que estariam deixando de atender pacientes. "Peço à Comissão de Saúde na Câmara para que venha apurar o que está acontecendo, pois nossos irmãos campistas estão padecendo nos corredores dos hospitais", afirmou ainda. (Leia mais abaixo)
Na semana passada, os diretores dos quatro maiores hospitais filantrópicos da cidade -- Hospital Escola Álvaro Alvim, Beneficência Portuguesa, Plantadores de Cana e Santa Casa de Misericórdia -- se reuniram para tratar do assunto. Esses hospitais respondem por aproximadamente 80% dos atendimentos no Sistema Único de Saúde (SUS).
PREFEITURA - Por sua vez, a Prefeitura de Campos informa que foram destinados mais de R$ 1 bilhão durante o governo Wladimir para a saúde e que não há documentos que comprovem a dívida de R$ 100 milhões com hospitais contratualizados. (Leia mais abaixo)
SINDICATO DOS MÉDICOS - O Sindicato dos Médicos de Campos atribuiu aos hospitais a responsabilidade pela falha na transferência de recursos do SUS aos profissionais de Saúde. “O Sindicato está buscando informações com ambos os lados. O que nós queremos é que a situação de pagamento dos médicos se resolva. Cada lado fala uma coisa: a prefeitura diz que repassou e os hospitais dizem que não receberam e que estão com uma dívida de 100 milhões. Estamos tentando um diálogo, mas está difícil. Continuamos em conversas para que o problema seja sanado da forma mais rápida para que a população já tão castigada não venha sofrer mais e que os médicos recebam pelo trabalho realizado”, diz a nota.
SINDICATO DOS HOSPITAIS - “As instituições hospitalares enfrentam uma crise financeira prolongada, o que tem levado as unidades a subsidiarem, de forma involuntária, o sistema público de Saúde, sem o devido repasse das verbas por parte da prefeitura”, diz o SindhNorte. (Leia mais abaixo)
Cirurgias das áreas ortopedia e pediatria, além de combate à dengue, foram afetados em virtude da falta recursos. O sindicato também destacou que a tabela de aporte municipal, que complementa os valores pagos pelo SUS, está congelada desde 2017, o que tem ampliado as dificuldades financeiras das instituições.