Diante de Moraes, Cid minimiza áudio vazado sobre depoimento na PF

Em diálogos, tenente-coronel sugeriu ter sido coagido pela PF a adotar uma 'narrativa' a respeito de uma suposta tentativa de ruptura institucional


  • 09/06/2025, 15h39, Foto: Divulgação.

Nesta segunda-feira, 9, durante interrogatório no Supremo Tribunal Federal (STF), o tenente-coronel Mauro Cid, delator da suposta trama golpista comandada por Jair Bolsonaro, minimizou o conteúdo de um áudio dele vazado no qual teria sido supostamente coagido pela Polícia Federal (PF) a adotar uma narrativa da PF sobre “ruptura institucional”.

“Foi um vazamento sem consentimento, um desabafo em um momento difícil que eu e minha família estávamos passando”, disse. “Uma crise psicológica nos leva a certos desabafos. Nada de maneira acusatória (…) saí atirando para tudo o que é lado.” (Leia mais abaixo)

Conforme Cid, ele não sabe como os áudios chegaram até a revista Veja.

Interpelado por Moraes a respeito de ter havido pressão ou coação da PF para falar o que os agentes queriam, Cid negou. “Eles tinham uma linha investigativa, enquanto eu possuía outra visão dos fatos”, declarou. (Leia mais abaixo)

Áudios em interrogatório de Bolsonaro - Depois de ter sido interrogado pela PF, em março de 2024, Cid revelou a um amigo: “Os policiais queriam que eu falasse coisa que eu não sei, que não aconteceu”, disse. “Você pode falar o que quiser. Eles não aceitavam e discutiam. E discutiam que a minha versão não era a verdadeira, que não podia ter sido assim, que eu estava mentindo.”

A Veja obteve os áudios e os publicou. (Leia mais abaixo)

Em outro momento, Cid disparou críticas a Moraes ao afirmar que o juiz do STF “é a lei”. “Ele prende, ele solta quando ele quiser, como ele quiser”, declarou. “Com Ministério Público, sem Ministério Público, com acusação, sem acusação.”

Fonte: Revista Oeste (Leia mais abaixo)



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