Desinformação em alta: as fake news se alastram pela rede


  • 22/04/2025, 13h01.

Após os alarmantes picos durante a pandemia e as eleições presidenciais do Brasil, as fake news se espalham novamente pela internet. E o quadro só tende a piorar com a mudança das políticas da Meta, empresa controladora do Facebook, Instagram e Whatsapp, que encerrou este ano seu serviço de checagem de fatos e combate à desinformação.

Para se ter uma ideia da gravidade da situação, segundo pesquisa recente, no Brasil quase 90% da população já acreditou pelo menos uma vez em um conteúdo falso na rede. Essa cifra absurda traz consigo consequências drásticas no meio social, político e econômico, além de abrir as portas para uma legião de golpes e fraudes virtuais. (Leia mais abaixo)

Redes sociais são palco da amplificação de fake news

Atualmente, as redes sociais têm sido um verdadeiro promotor de fake news. Com a crescente flexibilização das políticas de moderação, os criminosos cibernéticos se veem livres para explorar essas plataformas fazendo uso de bots e de ferramentas de inteligência artificial (IA) para disseminar narrativas falsas. (Leia mais abaixo)

Uma tendência alarmante é o uso de nomes de empresas respeitáveis, logotipos e até imagens de executivos para dar credibilidade a esquemas fraudulentos. Promoções falsas de produtos e declarações manipuladas por IA têm sido amplamente divulgadas pelas redes, aproveitando-se da reputação dessas figuras públicas para enganar os usuários. Em muitos casos, esses golpes não só causam danos financeiros, mas também corroem a confiança pública em instituições e empresas.

O impacto das notícias falsas (Leia mais abaixo)

O grande problema das fake news é que elas não existem apenas online; suas consequências são bastante tangíveis também no mundo real. No Brasil, a desinformação gerada por elas afetou vários domínios nos últimos anos. Em uma ótica política, por exemplo, alegações enganosas durante as campanhas eleitorais influenciaram enormemente os eleitores, com 63% dos incidentes de fake news estando vinculados a propostas ou escândalos políticos.

Não há como se esquecer tampouco do impacto que tais falácias tiveram na saúde pública, com quantidades avassaladoras de notícias manipuladas sobre a vacinação e outras políticas públicas minando a confiança nos sistemas de saúde do país. (Leia mais abaixo)

Fora isso, numa perspectiva mais econômica, as fake news têm sido responsáveis por milhares de golpes na internet, gerando perdas financeiras incalculáveis aos brasileiros todos os anos.

Protegendo-se contra a epidemia de notícias falsas (Leia mais abaixo)

Diante desse quadro preocupante, como os usuários podem se defender? Especialistas recomendam estratégias como:

  • Usar ferramentas de cibersegurança. Contar com o auxílio de um software, como uma rede privada virtual (VPN), pode ser de grande valia. Isso porque esses programas, além de criptografar a navegação e protegerem contra violações de dados na rede, muitas vezes contam com recursos de filtragem e bloqueio de sites e comunicações de phishing, evitando que os usuários sejam vítimas de golpes.
  • Informar-se. Educar-se sobre as últimas tendências de golpes na internet pode auxiliar os usuários a detectarem de maneira independente notícias e mensagens que são fabricadas para enganá-los.
  • Verificar os fatos. Antes de compartilhar um conteúdo, é recomendável verificar sua autenticidade usando plataformas confiáveis de verificação de fatos. Passos simples, como referências cruzadas de informações com veículos de notícias confiáveis, podem fazer a diferença e evitar a disseminação de fake news.
  • Denunciar. A maioria das plataformas de rede social tem opções para denunciar conteúdo suspeito. Ao sinalizar notícias falsas ou tentativas de golpes, os usuários podem ajudar a prevenir que outras pessoas sejam vítimas.

Ao adotar essas medidas e permanecer vigilantes e informados, os brasileiros podem resistir à ameaça da desinformação no país, promovendo um ambiente digital mais seguro e confiável não só para si mesmos, mas para todos os usuários da internet. (Leia mais abaixo)



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