Bebês são evacuados de hospital ameaçado em Gaza no 44º dia de guerra

Ao todo, 292 pessoas em condição “extremamente crítica” deixaram o hospital




19/11/2023, 15h13, Foto: Divulgação.


Quase 300 pacientes foram retirados do hospital de al-Shifa, na Faixa de Gaza, hoje. Entre eles, 32 bebês prematuros. (Leia mais abaixo)


O que aconteceu


Ao todo, 292 pessoas em condição "extremamente crítica" deixaram o hospital. As informações são da Organização das Nações Unidas, responsável pela operação de retirada. Pessoas com feridas infectadas, pacientes de trauma e aqueles que não conseguem se mover por lesões na espinha também estão entre os evacuados. (Leia mais abaixo)


A organização não informou para onde os pacientes realocados foram enviados. Aqueles que deixaram o local na manhã deste domingo afirmaram que saíram "sob a mira de armas" do exército israelense. (Leia mais abaixo)


O hospital de al-Shifa é alvo de ordens de evacuação por parte de Israel há pelo menos quatro dias, informaram as autoridades palestinas. (Leia mais abaixo)


As autoridades do país comandado por Benjamin Netanyahu alegam que o hospital é usado como arsenal de guerra para o Hamas. Israel nega que esteja obrigando a população a deixar o hospital, o que foi contestado pela Organização Mundial da Saúde. (Leia mais abaixo)


Um "ataque deliberado" a um comboio do Médicos Sem Fronteiras que passava perto do hospital deixou uma pessoa morta e outra ferida, informou a organização em nota hoje. (Leia mais abaixo)


Desde o início da guerra, 13 mil pessoas morreram na Palestina, informou o Ministério da Saúde do Hamas hoje. Entre eles estão 5,5 mil crianças e 3,5 mil mulheres. (Leia mais abaixo)


"Pacientes e a equipe de saúde com quem eles falaram estavam aterrorizados pela segurança e saúde deles e imploraram pela evacuação", ONU, em nota. (Leia mais abaixo)


Libertação de reféns é negociada, diz Catar


A negociação sobre libertação dos sequestrados israelenses avança e só depende de burocracias logísticas. Foi o que afirmou o primeiro-ministro do Catar, Mohammed bin Abdul Rahman Al Thani. Ele disse que o país teve "um bom progresso" nas conversas sobre a questão dos reféns nos últimos dias. (Leia mais abaixo)


O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, se mostrou resistente a uma trégua em troca de libertação de reféns. A proposta inicial dos extremistas seria de libertar 50 reféns por dia em troca de cinco dias de suspensão de combates, segundo informado por uma fonte do jornal norte-americano Washington Post.